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24 May 2008

 
Na Suécia, a escola
Público – É possível um estudante chumbar?
Karin Nilson (Directora-Geral da Educação na Suécia) – Sim, mas a escola deve evitá-lo a todo o custo. Todos os períodos, os professores reúnem com os pais e os alunos para dialogar sobre a situação do estudante e os seus progressos. Depois, caso seja necessário, é feito um plano de acção para o estudante, com sugestões para melhorar. A responsabilidade é só da escola, não se diz aos pais que o aluno deve ir para casa ler mais ou fazer mais exercícios. Não, é a escola que tem de encontrar soluções que podem passar por aulas de apoio ou outras.
P – Mas há alunos que desistem da escola?
Karin Nilson – Sobretudo no secundário, mas a taxa de desistências é baixa. A maior parte dos jovens sabe que se não tiver um certificado, não será fácil entrar ou manter-se no mundo do trabalho. Outra razão para não desistirem é porque sabem que no sistema educativo não há becos sem saída, há sempre uma alternativa. Como temos uma boa oferta educativa para adultos, os jovens sentem que podem desistir, porque podem regressar mais tarde.
In Público, 17 Maio, 2008

Quer queiramos quer não, ou a escola portuguesa percebe o que se passa ou vai ser obrigada a perceber da pior forma. E a pior forma será o cerco comparativo com escolas privadas, que já começou mas ainda mal começou. E o curioso é que essa comparação também na Suécia é favorável às escolas privadas, embora Karin Nilson afirme não se perceber porquê.

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