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04 May 2008

 
Maio de 68
Os jornais, quando falam do Portugal de então, referem a imigração como fuga à fome, ao desemprego e à miséria. Na verdade, não havia mais fome, mais desemprego e mais miséria do que sempre tinha havido.
O que havia, de novo, eram novas aspirações, um novo poder de desejar, novas possibilidades de sonho e novas oportunidades de realizá-las. Lá longe, não aqui.
Por isso partiam, de um país que teimava em ficar na mesma quando os outros seguiam em frente.
Como hoje?

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