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15 April 2008

 
Em todos os pontos
O que se passa, agora, nos Estados Unidos e o que acaba de passar-se na Itália mostra-nos o que tendemos a não ver.
Podemos dizer que Bush está a consolidar-se como o pior presidente dos EUA, depois de nos ter levado para o Iraque. Ele é um malandro. Esta personalização, sem dúvida legítima, porque ele é o presidente, faz-nos esquecer o que podemos ver nas primárias da eleição presidencial. Um presidente nos EUA é o produto da intervenção de milhões de pessoas.
Berlusconi pode ser o pior dos políticos italianos, mas a verdade é que foram milhões os que lhe entregaram agora a maioria absoluta.
Bush e Berlusconi são fenómenos emergentes. Sejam eles o que forem como políticos, são a expressão superior de todo um leque de acções estratificadas em níveis que vão do mais baixo, a posição pessoal de cada um dos cidadãos, até ao mais elevado, o próprio lugar de presidente ou primeiro ministro.
Ou seja, para simplificar, o estado de uma situação ou sistema resulta do que ocorre em cada um dos pontos da situação ou do sistema.
Por exemplo, no caso do mais famoso telemóvel da história da educação em Portugal. A questão parece colocar-se assim: a professora ou a aluna? A realidade, porém, não é essa. Por um lado, implica cada um dos elementos do sistema e, por outro, implica a relação entre esses elementos. Isso é que é o sistema a funcionar, o sistema vivo, a realidade social.

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