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24 March 2008

 
Caro Anónimo
que escreveu aqui como comentário
«Então quando é que faz uma acção sobre as instruções que lhe foram dadas no sábado passado no Rato?»

A sua intervenção não tem contexto. Por isso, ela é passível de ser interpretada de mil maneiras diferentes. Escolho a que mais me interessa agora.
Acusa-me, em última análise, de ser “a voz do dono”. Mas essa crítica apenas mostra que não me perdoa que eu não seja a “voz de outro dono”.
Vejo que lhe daria muita satisfação se eu mudasse a minha voz, de me traísse a mim mesmo para ser fiel ao que de mim deseja. Vejo... e fico triste. Não por mim, mas por si. Não é necessário explicar porquê: você não perceberia, porque não percebeu nada do que tenho escrito até hoje, e quem percebe não precisa de explicação.
Mas, para que não restem dúvidas e tenha matéria clara para minha acusação, digo-o com toda a clareza:
a minha fidelidade primeira não é aos professores, mas aos alunos e ao país.
E da escola digo o que tenho vindo a dizer: a escola que temos é um crime e só não é um escândalo porque já ninguém se escandaliza.

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