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28 December 2007

 
A esperança
Estamos em crise.
Alguns de nós estão desesperados.
Muitos estão desalentados, desacreditados, desmotivados, desorientados.
É claro que isso aproveita a muitos. A quem? Enquanto não o percebermos, não percebemos a lógica da coisa, a lógica do processo real em curso.
Por isso mesmo, a questão que devemos colocar é simples:
Donde nos pode vir a esperança? Quem nos alimenta a esperança?
Não a esperança tola de quem acredita num qualquer conto de fadas. Mas uma esperança crítica, fundada numa leitura crítica do real e no trabalho efectivo sobre esse real.
Devia ser isso a política, tanto no governo como na oposição. Mas não tem sido.
Do lado do poder tendemos a encontrar o conto de fadas em que recusamos acreditar. Do lado da oposição, vemos sobretudo homens e mulheres crispados, zangados com tudo e com todos e com a própria vida, dizendo-nos apenas de que não há futuro.
Continua em aberto a grande questão:
Donde nos pode vir a esperança? Com quem a poderemos construir?
Porque o futuro não virá. Ele será o resultado do que nós fizermos.

Comments:
Viva,

Não será apenas o resultado do que nós fizermos mas também daquilo que fizermos por aqueles que nada podem fazer.

Não te esqueças de ir passando pela Carregueira!

Abraço,

Miguel P. Morais
 
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