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03 November 2007

 
A verdade - 5
Por exemplo, a tão discutida Ministra da Educação tem tomado algumas medidas, que sabemos serem tudo menos unânimes. Na minha escola, vejo os elementos dos órgãos de gestão a trabalhar e há até obras de restauro do edifício que só pecam por tardias.
Mas há alguma coisa que esteja a mudar na substância da escola, isto é, na qualidade do ensino propriamente dita?
E há alguma coisa que possa, de facto, mudar, enquanto se mantiverem as estruturas de pensamento dos professores, dos alunos, dos pais e dos outros parceiros da educação, nomeadamente sindicatos e comentadores?
Não há dúvida de que há medidas que um(a) ministro(a) da educação deve tomar. Mas, sem essas mudanças, nenhuma conseguirá ter efeitos significativos. Porque não é possível gerir o sistema só nem sobretudo a partir de Lisboa. O mais importante decide-se ao nível da escola e da sala de aula. E se aí não houver qualidade, não há Lisboa que valha. O que vier de Lisboa, por melhor qualidade que tenha e pretenda, acaba sempre por ser transformado em pura burocracia administrativa. Ponto final.
Ora, todas as análises concordam: não há solução para o país que não passe por uma outra educação. Então...

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