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01 November 2007

 
A separação
Há dias houve uma polémica sobre o lugar do sacerdote católico no hospital público. A questão é importante e deve ser debatida. Ponto final.
Mas não pude deixar de ouvir cá no burgo alguns apaixonados opinantes sobre o assunto. Nada contra.
Mas não percebo que alguém, por aqui, se incomode com a presença dum sacerdote no hospital e esqueça que existe uma escola pública com um templo religioso, uma capela. Neste caso, onde está a separação entre o Estado e a Igreja?
Dizem-me alguns que «é uma questão muito complexa», ou «muito susceptível», com isso a dizerem-me que as questões “complexas” ou “susceptíveis” devem ser esquecidas. E tudo permanece na mesma.
Também não vejo como a Igreja pode continuar interessada naquele templo.
De facto, trata-se de uma capela onde há missa, mas também pingue-pongue, teatro, exposições, reuniões várias e tudo o que lá couber.
Do ponto de vista religioso, aqueles usos são profanações objectivas. Mais que isso, aquela capela a ser usada deste modo é um efectivo processo de deseducação religiosa.Alguém se preocupa com isto? Onde? Há quantos anos?

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