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16 September 2007

 
Perdoada, mas pouco
Isabel Lopes publicou no Expresso (1 Set) uma entrevista com Pilar del Río, que ali é tratada por “presidenta”, a seu pedido. Só por isso Isabel Lopes está perdoada, mas pouco.
Está perdoada, mas pouco, relativamente à sua publicação da entrevista a Pilar del Río.
Mais concretamente pela sua designação como “presidenta” da Fundação.
Perdoada porque responde à pretensão da entrevistada a ser tratada como tal. Mas pouco porque não lhe vejo razão para isso e, assim, Pilar acaba por mandar na língua portuguesa numa revista em Portugal.
Eu sei que não é a única, que há mais mulheres com igual pretensão.
Concedamos-lhes, entretanto, o benefício da dúvida.
Que usem "presidenta". Certo.
Mas, então, usem também “doenta”, “estudanta” e “contenta”, “reclacitranta” ou “indiferenta”.E, na medida em que deixaram de usar “poetisa” para usar “poeta”, como feminino, usem então “poeto” para o masculino. No final, teremos algum “crioulo” português, mas ficarão satisfeitas.

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