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23 September 2007

 
Na sala de professores
... assisti a uma conversa ou discussão sobre a escola. Como de costume, vários professores tinham várias opiniões, aliás não muito divergentes. Mas o mais importante foi que todos estavam vivamente interessados numa escola melhor. Eu estava perto, mas não participei. Mas, mais uma vez, senti uma atitude positiva, um empenhamento efectivo em que a escola seja, de facto, melhor e os nossos alunos aprendam aquilo que é importante aprenderem. E isso é bom, é mesmo fundamental.
Mas, também mais uma vez, senti aquilo que muitas vezes sinto. Que faltam tempos e oportunidades para os professores porem em comum tanto o interesse comum como os pontos de vista divergentes. Porque só em comum se pode construir uma obra organizada de que todos participam. E o pior das escolas é, penso eu, esta ausência de concertação de perspectivas. Eu creio firmemente que aquilo que uns fazem outros desfazem. E a verdade elementar é que aquilo que cada um pensa que “deve” ser feito só pode ser feito pelo conjunto dos que o fazem.
No início deste ano eu confirmo para mim mesmo o que venho dizendo. Os nossos professores são os melhores do mundo, porque são os únicos que temos e que podemos ter, mas a nossa organização não é grande coisa, sobretudo porque podemos ter outra.

P.S. – Infelizmente, o problema não é desta escola, mas é geral. Apenas algumas escolas, de modo geral do ensino particular, fogem a esta regra.

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