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16 September 2007

 
Da (in)felicidade
O DN e o JN de hoje (16 Set) propõem-nos um encontro com 4 freiras carmelitas de Coimbra. São quatro jovens na casa dos 20 anos que deixaram tudo o que para elas era secundário para caminharem na direcção do que para elas era essencial. E encontraram a felicidade.
Esta é a proposta a que todos somos desafiados. Não a entrarmos num convento de clausura, mas a não desistirmos do que é essencial. Com a promessa de que aí, justamente aí, é que se encontra a felicidade.
Já sabemos que tem sido quase censurável falar-se de felicidade, tida como algo ou impossível ou burguês. Felizmente, cada vez mais o tema da felicidade volta à superfície, ainda que por vezes por razões erradas. E erradas, penso eu, são todas as formas de obter uma felicidade ilusória pela incapacidade de obter uma felicidade efectiva.
Continuo a pensar que todos trazemos uma “vocação essencial” para a felicidade e que sempre que tal não acontece estamos perante um “fracasso essencial”.
Mas basta olharmos à volta e vermos o “estado de calamidade” em que nos encontramos.
No Carmelo, ao que parece e sempre se confirma, habita uma irmandade que constrói um espaço colectivo que propicia a felicidade de cada um. Por aqui, multiplicam-se os espaços colectivos que tornam improvável a felicidade pessoal e garantem um bom ambiente para a infelicidade colectiva.

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