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23 September 2007

 
Charters de Almeida: de Lisboa para Abrantes
A exposição "Portas, Passagens, Cidades Imaginárias: A arqueologia como medida do tempo”, com obras de Charters de Almeida, foi inaugurada no Museu Nacional de Arqueologia no passado dia 20 de Setembro e vai permanecer até 18 de Novembro. Parte significativa destas obras virão depois para o próximo futuro Museu de Arte e Arqueologia de Abrantes.
http://www.mnarqueologia-ipmuseus.pt/?a=2&x=3
Transcrevo.
«Tempo e espaço completam-se, como frente e verso de uma mesma modelação, estrato por estrato, dentro de sequências amplas, que só a visão arqueológica permite alcançar, em toda a sua radicalidade de História de Longa Duração. Encontramo-nos imersos em passado, que é também presente, e até as portas que nos ligam ao futuro, mais não fazem do que construir uma cidade imaginária, que por efeito de ter sido imaginada se converte também em passado.«A Arqueologia, tal como a História, não é pois uma "ciência do passado" - é a ciência "do Homem no Tempo", é o tempo humano, ele próprio. Ao longo de décadas, porfiadamente, tem sido este o referencial de Charters de Almeida, verdadeiro escultor de cidades. E é a sua obra que serve de pretexto para o projecto cultural que o Museu Nacional de Arqueologia (MNA), o Centro Nacional de Cultura (CNC) e a Câmara Municipal de Abrantes (CMA) entenderam desenvolver conjuntamente, projecto composto por três peças fundamentais, a saber: uma exposição temporária a ter lugar no MNA, no Mosteiro dos Jerónimos; uma mesa-redonda internacional organizada pelo CNC, a ter lugar no Centro Cultural de Belém; e um álbum amplamente ilustrado, editado pela CMA, contendo as cerca de 50 obras de Charters de Almeida apresentadas preliminarmente em Lisboa e que passarão depois a integrar em definitivo um novo espaço museológico criado para o efeito pela autarquia abrantina.

João Charters de Almeida
Nasceu em Lisboa a 12 de Julho de 1935.Formou-se em escultura em 1962, na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor assistente.A partir de 1972, dedicou-se exclusivamente à profissão de escultor.Escultor com obra firmada tanto no panorama nacional como internacional, estando representado em museus, fundações e colecções particulares. Descendente da Casa dos Almeidas, reconhecidos senhores de Abrantes em tempos gloriosos, doou uma parte significativa do seu espólio ao Município, como expressão dessa sua ligação genealógica, mas sobretudo afectiva, a Abrantes. Uma escultura da sua autoria será brevemente erguida junto ao Tejo, no Aquapolis.
In http://ecultura.sapo.pt/NoticiaDisplay.aspx?ID=898

Veja.se aindahttp://www.circuloleitores.pt/cl/artigo.asp?cod_artigo=136817

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