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30 August 2007

 
Ao invés - 1
Mas não há qualquer fatalidade em continuarmos a escorregar para o fundo da tabela.
Os jornais têm dado conta dos êxitos que os vinhos portugueses estão a ter por esse mundo fora. Ainda há dias ficámos a saber que um dos maiores especialistas mundiais do sector destacou um colaborador seu para acompanhar os vinhos portugueses. Mas, se bem nos lembramos, não há muito tempo os vinhos portugueses vendiam-se sobretudo a garrafão, com uma qualidade de excursionista.
Também não há muito, embora já há décadas, nem constávamos a valer do atletismo internacional. Depois, houve um “trabalho sério” e passámos a ter resultados nas modalidades de fundo. Agora, já não também já temos valores no meio fundo e até na velocidade.
No rugby, vamos onde nunca sonhámos. Porquê? Cito: porque houve «um trabalho sério de equipa».
E temos vários sectores da economia, das artes plásticas, das letras, da investigação científica.
A única conclusão empírica válida é simples: enquanto o país se afunda, há sectores que se elevam. A diferença é sempre a mesma. E não é necessário dizer qual.

P.S. – Público, 27 Agosto. «Vinhos portugueses conquistam distinção da crítica internacional. / O principal guru do vinho, Robert Parker, destacou um colaborador para acompanhar o vinho português e as revistas publicam artigos laudatórios.»

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