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06 July 2007

 

Ainda a saúde

Li e trago aqui:
«Desperdício nas farmácias aumentou 22% em 2006 : O desperdício dos medicamentos vendidos nas farmácias aumentou mais de 22 por cento em 2006 face ao ano anterior. Quanto aos fármacos desperdiçados nos hospitais, o Ministério não dispõe de quaisquer dados, mas admite que existam.»

Li e registo:
Numa investigação, pediu-se a pessoas que foram vítimas de traumas que escrevessem a sua história durante quinze minutos e em quatro dias seguidos. Verificou-se depois que essas pessoas foram muito menos ao médico e ficaram muito menos doentes (que o grupo de controlo).

Li que um estudo técnico, em Portugal, recomendou novas medidas para financiar o Sistema de Saúde, cuja factura não pára de crescer. E ouvi os naturais protestos contra mais pagamentos na saúde.
Eu continuo a pensar que não há solução para o problema enquanto não apostarmos na diminuição da despesa sem que haja diminuição dos cuidados prestados. Mas continuo a pensar que os nossos técnicos, que estudam os problemas e as soluções, não vêem esse caminho sequer como caminho. Saúde só “mais despesa” e “mais receita”. Os políticos e os cidadãos comuns permanecem entalados entre a espada e a parede.
Creio que só há verdadeira solução quando a política for vista desde a sua componente técnica. Não há técnica neutra. E grande parte dos nossos problemas nascem de um divórcio da técnica relativamente ao seu significado político.

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