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07 June 2007

 

A Guerra - 1

Há 40 anos, vivi empolgado a Guerra dos Seis Dias e celebrei a vitória absoluta de Israel. A destruição da aviação egípcia antes de esta levantar voo foi “o máximo” que se pode esperar de um herói. Hoje, sabe-se que a vitória não só não foi absoluta como se acusa essa guerra por grande parte dos problemas que Israel tem vivido de então para cá (embora outros digam que essa vitória assegurou as condições da existência possível que hoje ainda ali se encontram). Mas ficou a ideia de um Israel invencível.
Em 2006, Olmert, primeiro-ministro de Israel, ordenou a invasão do Líbano. Que acabou com a derrota de Israel, afinal não tão invencível como se supunha. Sabe-se hoje que havia informação a desaconselhar a invasão. Portanto, que a derrota era previsível. Ou seja, que combater não é, necessariamente, uma garantia de sucesso. Nem sequer quando se tem uma exército com fama de invencível.
Necessariamente nos lembramos do Iraque, donde os americanos – e todos nós – não sabemos como sair. Foi uma vitória segura que terminou como derrota a longo prazo, porque ninguém pode calcular os efeitos que vão permanecer um pouco por todo o mundo.Sim, a Guerra não é garantida nem sequer para os que a ganham, quanto mais para os que a perdem.

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