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07 June 2007

 

Emprego

Sinceramente, não me parece que seja assim tão grande a nossa preocupação com o desemprego. Se fosse, preocupávamo-nos mais com aquilo que pode criar emprego.
Não estou a falar da macroeconomia, é claro. Deixo esses cuidados a quem sabe e pode. Digo a respeito das questões de proximidade, que é onde temos poder nós, os que dizemos preocupar-nos.
Se eu me preocupar com o fomento da pintura, ou da escrita, por exemplo, que faço eu? Promovo a formação em pintura e escrita, a exposição e a eduição, a distribuição e venda, etc. das produções em pintura e escrita.
Se nos preocupássemos de facto com o desemprego, faríamos, com efeitos reais, alguma coisa que pudesse criar emprego.
Promoção da iniciativa e do empreendedorismo desde tenra idade, criação de uma cultura de gestão na educação geral, consolidação das pequenas empresas demasiado sozinhas para se manterem de boa saúde, criação de um hospital de empresas, concursos de ideias, apoios de facto para gente com ideias, activação de uma cultura de iniciativa e de criatividade, e assim por diante.
Onde estão os rastos de iniciativas dessas por parte desses que se dizem preocupados com o desemprego?Não estou a falar nas autoridades públicas. Estou a falar na sociedade civil. Porque, mais uma vez o digo, não há qualquer poder público que possa fazer aquilo de que a sociedade civil se demitiu.

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