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24 May 2007

 

O professor do Norte – 4

Ouvi muitas críticas à suspensão. Mas não ouvi, que me lembre, de uma única palavra sobre aquilo que era, na altura, o insulto. Que um professor e um ex-deputado falem do Primeiro Ministro com aquela linguagem foi tido como... natural? normal? irrelevante?
Pois eu considero que se há um direito à crítica, não há um direito a fazê-la naqueles termos.
E que seja um ex-deputado (que seja agora da oposição é apenas resultado de que se fosse do poder o Primeiro Ministro seria divino; que seja do PSD é apenas circunstancial, porque se o poder fosse outro o deputado seria outro) fale assim dos – outros - políticos é apenas uma forma de desvalorizar na opinião pública todos os políticos.
Eu já estou mais que farto, e creio que a generalidade dos portugueses também, de ouvir (quase) todos os políticos usarem a mesma gramática: os nossos são óptimos, os outros são hipócritas; nós, quando estamos no poder, “somos óptimos”; eles, no poder, “são uns hipócritas”.Não vêem que isto não faz sentido? Que isto é o contrário da democracia? Pelo menos para mim

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