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04 October 2006

 

PAPELPAREDE

Na passada segunda-feira, foi lançada, numa bonita e eficaz sessão no palácio dos governadores, no castelo, mais uma publicação periódica em Abrantes. Numa iniciativa do Núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos, Papelparede apresenta-se como um “objecto urbano em espaço rural”. O número zero, dedicado aos “não lugares” desperta de imediato a atenção por ser diferente de tudo o que se vê por aí à volta. Dizem algumas das primeiras reacções de que “é demais para Abrantes”. Talvez seja, felizmente. A única forma é contrariar a lei da gravidade – puxar para cima. É mais um passo, mais uma pedra, mais um degrau na escada.
Por definição, uma cidade não é uma aldeia, embora (contra a definição) haja cidades que são apenas aldeias maiores.
Fazer uma cidade é produzir actos, gestos, objectos… urbanos.
Ah, e a História é feita assim mesmo, de gestos que desafiam as circunstâncias.

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