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16 October 2006

 

Filosofia, a prazo

O texto de José Gil, no último número da Visão, dá-nos conta da sua preocupação com o lento e crescente desaparecimento da Filosofia no secundário e com os prejuízos que isso acarreta, a vários níveis, para o país. Tem razão. Mas deixo dois comentários.
Um. Os homens e mulheres da Filosofia, quer o professores no secundário, quer os patrões-filósofos no Ministério têm feito “tudo o que podem” para que a Filosofia caminhe para esse fim. Mais uma vez, o resultado é efeito dos antecedentes e não mero acontecimento pendurado no ar.
Dois. Acontece que, enquanto a Filosofia se esbate no secundário, ameaçando de morte as faculdades de Filosofia no superior, desenvolve-se em Portugal um movimento que quer abrir novas saídas profissionais para os homens e mulheres da Filosofia. Refiro-me à Associação Portuguesa de Aconselhamento Ético e Filosófico, que veio até Abrantes na semana passada através da apresentação do livro do seu Presidente, Jorge Dias, já aqui referido. Ora pensam que alguma faculdade de Filosofia se preocupou, até ao momento, com isso? O próximo Congresso, a realizar no Porto a 23 e 24, foi acolhido pela Faculdade de Economia da Universidade católica. E, ao que consta, não há portas abertas com a Filosofia no superior. Pois é...

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