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16 October 2006

 

Conversar

Consideremos esta hipótese: são as conversas que mantemos que nos fazem naquilo que somos. Que nos confirmam ou infirmam, que nos estimulam e desafiam, que nos mostram até onde podemos ir com outros e a partir de onde começamos a ficar sozinhos...
Por isso eu dizia aos meus alunos da ESTA que conversassem sobre os assuntos das aulas. Não só das minhas. Podemos colocar como hipótese que a qualidade e profundidade das suas aprendizagens vai até onde for as conversas que mantêm sobre os assuntos estudados nas aulas e para as aulas. Porque se o que aprendem não faz parte da sua vida... quando fará? E se não é para fazer... para que estudam?
(Já sei: para obterem um diploma que possam trocar por um emprego. Valor de troca, e não valor de uso.)
Mas não se aplica apenas aos alunos. Vale para os adultos. E vale como medida de cultura e civilidade para uma cidade. Como são as conversas em Abrantes? As nossas privadas e as públicas.

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