12 October 2006
Biótopo
Beatriz Cunha é a escultyora que presentemente, até 20 de Outubro, expõe na Galeria de Municipal Arte, em Abrantes. O termo “biótopo” reúne “bios” (vida) e “topos” (lugar). Assim sendo, a Galeria transforma-se num lugar de vida, mas de vida arrancada à pedra em formas orgânicas.
A autora lembra-nos, no catálogo, que a natureza é constantemente instrumentalizada em proveitos múltiplos. Mas que importa, sobretudo, encontrar o “nosso lugar” como parte da mesma natureza.
Talvez por isso, também, para salvar da instrumentalização aqueles pedaços de mármore que levaram séculos e séculos a formar, Beatriz Cunha procurou na rocha as formas que poderiam salvar, isto é, imortalizar como arte, aquilo que poderia estar condenado a “servir” qualquer aproveitamento utilitário.
(Aberta de quarta a domingo, à tarde.)
A autora lembra-nos, no catálogo, que a natureza é constantemente instrumentalizada em proveitos múltiplos. Mas que importa, sobretudo, encontrar o “nosso lugar” como parte da mesma natureza.
Talvez por isso, também, para salvar da instrumentalização aqueles pedaços de mármore que levaram séculos e séculos a formar, Beatriz Cunha procurou na rocha as formas que poderiam salvar, isto é, imortalizar como arte, aquilo que poderia estar condenado a “servir” qualquer aproveitamento utilitário.
(Aberta de quarta a domingo, à tarde.)