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03 October 2006

 

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“Ford anuncia planos para cortar força de trabalho em um terço” (in Público)
Ao ler isto, recordei a afirmação de Ford, o democratizador do automóvel: qualquer americano pode comprar um carro da cor que quiser, desde que queira preto”. Recordemos que o Ford T só se fazia em preto.
Ao longo dos tempos, os americanos sempre olharam para o resto do mundo com sombranceria, nomeadamente no sector automóvel. Por isso, recusaram acompanhar os ventos de mudança que sopravam na indústria do sector.
Mas os japoneses, sobretudo, e também os europeus, começaram a invadir os EUA com carros mais pequenos, leia-se mais manobráveis nas cidades, menos caros e menos gastadores. E os compradores americanos, que, como quaisquer outros, não são a reprodução fotocopiada dos padrões colectivos, começaram a diversificar as opções de compra.
Agora, a Ford tem de pagar o facto de o mundo não se reger pelos interesses americanos. Tudo na vida tem um preço. Ou então: "cá se fazem, cá se pagam".

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