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20 September 2006

 

Duarte Ferreira

Aproxima-se o fim do ano de celebração – justa – da memória de Eduardo Duarte Ferreira.
Mas falta ainda reconhecer que o desenvolvimento da sua indústria, ou do seu “império”, significou a morte, a frio, de milhares de pequenos artesãos por todo o país. Celebrar a sua vitória é também celebrar aquelas mortes.
Digo-o não para apoucar a obra de Duarte Ferreira, mas para recordar o que muitas vezes fazemos por esquecer, que os ganhos não podem separar-se das perdas.

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