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13 July 2006

 

São Paulo

De novo, violência em São Paulo. Incontrolável?
Há hoje, em São Paulo, um clube do crime organizado – digo, de criminosos organizados - que tem qualquer coisa como 100.000 membros. (Não é erro, são cem mil). Dizem alguns que detém o poder, isto é, que controla as próprias prisões do estado. Que mata polícias como quem mata cães abandonados.
Eu tive já oportunidade de visitar São Paulo com um casal amigo. Mas nunca me deixaram pôr os pés no chão. Para se ir a um restaurante, o carro chegava à porta, saíamos e as chaves eram deixadas a um empregado que ia arrumar o carro. À saída, era o inverso. O funcionário ia buscar o carro e saíamos quando este já estava à porta do restaurante, para apenas termos de atravessar o passeio. Porquê?
Porque a insegurança é enorme e os raptos são moeda corrente. Daí a quantidade enorme de medidas de segurança que as pessoas, que podem, têm de tomar. Vivem prisioneiras dentro de um sistema que os protege, porque a sociedade foi deixada para os marginais. Há nisto algum exagero de visitante impressionado? Talvez. Mas não muito.
Entre nós, as cidades – do interior – ainda são seguras? Ainda.
Mas ainda significa isso mesmo: ainda.
Se não tomarmos medidas, deixarão de ser.
E se o fenómeno crescer, não faltarão forças várias a comandar a reacção – legítima e necessária.

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