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11 June 2006

 

Avaliação

Entretanto, como é de costume, tinham já feito um texto de avaliação do ano (ou dois anos) e tinham, em plenário, posto em comum as suas avaliações. Peço-lhes que comecem pelos aspectos positivos, mas que digam também os negativos: nada é só positivo ou só negativo e a inteligência está em conseguir ver os dois lados.
Gosto de ouvi-los serem capazes de falar com convicção e de dizerem, à frente do professor, alguns aspectos negativos. Alguns ainda pedem desculpa por dizê-los, mas isso é sintoma de que lhes é extraordinário.
Não vou fazer aqui o balanço, mas trago um aspecto que lhes destaquei. Disseram, na sua maioria, que um dos aspectos negativos foi terem de fazer tantos textos, às vezes quando não apetecia nada. Mas, também na maioria, reconheceram que lhes foi muito proveitoso.
No final, pedi-lhe que considerassem aquilo que parecia ser uma conclusão que decorria do que haviam dito.
O que apetece não coincide com o que é importante.
Compete-lhes estarem atentos à distinção.
E eu acrescento:
Compete a mim, como professor, fazer também a distinção entre o que lhes apetece e o que eu sei que é importante na sua formação. É sobretudo aí que está a distinção entre um professor e um aluno.

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