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01 May 2006

 

Líder. Que líder?

Paula Dobrianski, subsecretária americana para a Democracia, veio há tempos dizer à Europa que "o mundo olha para os EUA à espera de liderança". (Público, 1.10.05)
Eu acredito que é verdade. Que o mundo precisa de uma liderança, ou pelo menos uma certa parte do mundo, e que ela é esperada dos EUA. E também sei que os EUA, excepto quando se lançam em projectos de puro unilateralismo, assume esse papel de líder do mundo. (Deixemos o Iraque)
Mas também sei que o líder actualmente de serviço, George W. Bush, não se cansa de dizer, oportuna e inoportunamente que está alia para "defender os interesses americanos".
E soubemos recentemente que os americanos são 5% da população mundial e consomem 25% do petróleo em cada ano. E sabemos como se recusa a subscrever o Protocolo de Quioto porque, diz, "iria prejudicar os interesses da indústria americana". E sabemos também que estudos feitos mostram que seriam necessários pelo menos quatro planetas como a Terra para sustentar níveis de consumo americanos generalizados à população mundial.
Não me parece que seja esta a liderança que o mundo precisa, venha ela dos americanos ou de quem quer que seja.
O que acontece, no actual momento, é que a estratégia americana está num casamento com a estratégia chinesa, mas em processo de divórcio conflituoso que acabará por destruir o património até ao limite do insuportável.
Tudo isto pesa na economia portuguesa e nas nossas carteiras em cada dia que passa.

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