.comment-link {margin-left:.6em;}

28 May 2006

 

Gestão escolar - 3

Há anos e anos que todos nos queixamos da escola, e todos temos razão. Não é estranho?
E, no entanto, atrevo-me a dizer, que é fácil dar à escola a volta que ela precisa, isto é, que nós todos precisamos. É fácil, porque os conhecimentos necessários estão aí disponíveis. É fácil, porque garantem resultados onde são aplicados. Podemos dizer que em qualquer escola normal é possível obter resultados muito significativos num prazo de cinco anos. Não é preciso inventar a pólvora. Aliás, se se obtêm resultados em todos os outros sectores, porque não se hão-de poder obter em educação?
É fácil, mas é impossível. E a melhor prova de que é impossível é que não tem sido possível dar a volta ao texto. É pleonástico mas é verdadeiro. Daí que a nossa atenção devia centrar-se naquilo que torna impossível o que em si mesmo é fácil.
E parece-me simples. A impossibilidade vem de dois lados: da(s) filosofia(s) com que pensamos a educação e da regulamentação centralizadora do Ministério da educação. Ou seja, para falar claramente. Só será possível obter resultados significativos em matéria educativa com outra filosofia educativa e contra o Ministério (o que não significa na ilegalidade).
Não estou, sejamos claros, a partilhar do livro de Nuno Crato, O ‘eduquês’ em discurso directo (Gradiva). Ao livro considero-o criminoso do ponto de vista intelectual e a forma como tem sido recebido em Portugal mostra-me que não teremos uma boa resposta na educação tão cedo. Um país que pensa assim como alternativa não tem futuro promissor em educação.
Porque não se pode ir lá se não formos pelo caminho que lá vai dar.

Comments: Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?