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09 April 2006

 

Resistir?

Não se trata, portanto, de uma alternativa entre «a invasão ou a inacção».
Somos capazes de nos colocarmos de acordo, pelo menos muitos dentre nós, e a respeito de muitas coisas: é necessário resistir. Ou seja, não podemos "aceitar e calar".
Mas coloquemo-nos mais uma vez de acordo: o essencial são os resultados.
Portanto, talvez seja melhor pensar um pouco menos naquilo a que queremos resistir e mais, muito mais, nos resultados que queremos construir. E garantir, na medida em que isso estiver ao nosso alcance.
Construir no mundo real e efectivo das pessoas e da sociedade, e não no mundo dos piriquitos, que é onde muita gente habita confortavelmente, pelo menos enquanto pensa

Comments:
Seguindo essa linha de pensamento, quer então dizer que se hoje o Iraque estivesse em paz e em democracia, que de resto era o desejo dos americanos, a guerra tinha sido boa e justa. Não é assim?
É que me parece que o essencial não são os resultados ou os objectivos. Sobre esses estamos todos de acordo: Liberdade, democracia, paz, desenvolvimento...
O grande problema é como chegar lá. E não vislumbro caminhos válidos na generalidade dos defensores da guerra nem na generalidade dos seus críticos mais convictos. Os primeiros são pragmáticos primários e os segundos navegam - esses sim - numa ordem metafísica. As virtudes de ambos são as suas boas intenções. Os primeiros querem a democracia(à custa da guerra) e os segundos querem a paz (à custa da democracia).
...Mas que democracia...
...Mas que paz...

Luis Morgado
 
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