.comment-link {margin-left:.6em;}

26 April 2006

 

Democracia: o mais grave

Martim Borges de Freitas, Secretário-Geral do CDS, está pronto para formalizar a acusação interna a um militante que destruiu uma urna numa eleição interna no mesmo CDS. «A verificarem-se os factos, o militante deverá ser expulso», declarou. E explicou: «não respeitar um acto eleitoral é a coisa mais grave em democracia».
Mas não – e não falo já daquele caso, que não conheço. Mais grave, ainda, é viciar um acto eleitoral, é fazer batota, é ludibriar as regras do jogo. Isso é que é o mais grave em democracia, porque a destrói por dentro. Mas talvez Martim de Freitas inclua esses actos de vigarice (pouco) democrática entre as cárias formas de «não respeitar um acto eleitoral». Nesse caso, estaria de acordo.
Porque a democracia, ao contrário do que alguns pseudo-democratas pensam, não é, não se reduz a fazer eleições.
A democracia é outra coisa.

Comments: Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?