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09 March 2006

 

Nem de propósito...

No 5º Encontro de Comunicação, na ESTA, participou Jorge Oliveira, Presidente do Espaço T, associação criada há 11 anos no Porto e que tem já filiais em Portugal. Tem como objectivo utilizar "a arte como processo terapêutico". E J. Oliveira explica: «Há 11 anos, quando começámos, diziam 2isso é uma loucura". A terapia era então pensada como injecções, comprimidos, etc. Mas a terapia pode ser terapia dos afectos.» Hoje, o Espaço T é frequentado por cerca de 300 pessoas, emprega 30 pessoas a tempo inteiro e 80 a tempo parcial, e conta também com uns 20 voluntários. Tem um orçamento anual de cerca de 150.000 contos, dos quais apenas cerca de 50% de origem dos cofres públicos.
Vem isto a propósito, é claro, de eu ter escrito que podemos pensar a saúde para lá daquilo que são os modelos de pensamento que dela temos.
Eu recordo-me de quando estive por dentro da Universidade da Terceira Idade de Abrantes e das histórias que ali acompanhei. Ou da Escola de Artes Plásticas.
A forma que temos de pensar a saúde está ainda submetida ao paradigma mecanicista, herdado do modelo cartesiano e sujeito a estatutos corporativos vários e a valores metafísicos que, em conjunto, fazem a cavalgada que estamos a ouvir.
E, se não tivermos coragem para (re)colocar os problemas, vamos apenas assistir a cortes e mais cortes nos benefícios, sem que nada os substitua.

Comments:
Talvez falte. Tem já várias filiais, em várias cidades de Portugal (não recordo quais).
Peço desculpa pela falta de clareza.
 
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