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06 February 2006

 

Ingovernabilidade

Continuo a pensar que com estas pessoas e estas instituições, não há futuro para nós, portugueses - para nós, abrantinos. Quero com isto dizer que, com aquilo que somos e fazemos, com o nosso modo de ser e funcionar, não temos hipótese. Nem sequer de ficar no lugar em que nos encontramos.
Não é que estejamos mal. Somos um pequeno país que, entre 200, se situa entre o 30º e o 40º lugar. Nada mau. O problema não é esse.
O problema é que, assim, como funcionamos, não vamos permanecer neste lugar. Vamos, sim, caindo, caindo... para lugares em que recusamos estar, em que não podemos ver-nos.
E o problema está, repito-o, em todos os pontos do sistema social que é Portugal. Só há raras coisas que funcionam com a qualidade que se impõe para obtermos o mínimo que desejamos. O resto, a grande maioria, tem níveis de desempenho abaixo de cão.
Quero eu dizer, como venho dizendo há anos, que o problema não está, e portanto a solução não pode estar, no Governo. Qualquer que ele seja. A solução só pode passar por uma revolução social, política e cultural que altere o modo de ser e estar, ou seja, de funcionar, das pessoas que somos e das instituições que regem a nossa vida.
Quer ao nível nacional, quer ao nível local.
Não uma revolução imposta de cima, mas construída, como tudo o que é eficaz, de baixo para cima.O resto... é ilusionismo: parece que é, mas não é.

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