.comment-link {margin-left:.6em;}

23 January 2006

 

A (des)responsabilização - 12

Há algum tempo, uma pessoa que é activista cultural de Abrantes dizia-me que uma das suas mágoas é que «em Abrantes, os que andamos nisto somos todos mais ou menos iguais, não temos gente com quem verdadeiramente possamos aprender.»
Ela sabe, portanto, que somos, em grande parte, produto das oportunidades que se nos oferecem. E o modo como aproveitamos essas oportunidades depende daquilo que foi a nossa história anterior (leia-se: as oportunidades anteriores).
Como podemos acreditar no futuro sem nos responsabilizarmos por fazê-lo?
Como podemos querer um futuro melhor, mas não fazer aquilo que é necessário para que ele resulte melhor?A resposta é o modo como a vida se tece à nossa volta. Numa teia... de quê?

Comments:
Numa teia energética...numa teia... na teia da comunicação... na teia das intenções e... essencialmente das acções.
Sempre com os outros!

Saudações
Luis Morgado
 
"A resposta é o modo como a vida se tece à nossa volta. Numa teia... de quê?"

Pegando neste exemplo da teia, para os conformistas são os outros que tecem a teia, para os empreendedores cada um de nós tecerá a sua teia.
Na minha opinião somos, simultaneamente, a aranha que tece e a mosca que é enredada.
Compete a cada um de nós fruto do nosso discernimento e das competências que nos foram incutidas (acredito na aprendizagem e na função integradora mas, também, responsabilizadora da sociedade)escolher o que é melhor em cada momento.
Quando refiro a desresponsabilização aludo à liberdade sem responsabilidade, aos direitos sem deveres... há uma expressão inglesa que sintetiza o que quero dizer: "no pain, no gain".
 
Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?