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13 November 2005

 

Paris / Abrantes - 2

Abrantes não tem, nem de longe, um efectivo de imigrantes que se possa comparar com Paris. Não tem, portanto, nem de longe, problemas da mesma ordem de grandeza. Contudo, Abrantes tem muitos e cada vez mais imigrantes. E os problemas são fáceis de resolver quando estão no início, mas um autêntico quebra-cabeças quando foram deixados crescer fora de qualquer controlo.
Por isso, é oportuno perguntar como está, se é que está, a correr a integração e/ou assimilação dos imigrantes nas nossas comunidades locais. A resposta, sem sobre de dúvida, é que está a correr bem nuns casos e menos bem ou mesmo mal noutros.
É, então, altura de perguntarmo-nos: que tem sido feito para que essa integração seja feita?
Mais uma vez, peço desculpa, a Palha de Abrantes já teve um curso de Português para imigrantes de Leste e já promoveu, pelo Espalhafitas, duas semans temáticas, que desencadearam processos de comunicação com os cabo-verdianos e os ucranianos presentes entre nós. E outras iniciativas terão sido tomadas.
Mas, curiosamente, tivemos no passado dia 11, o ballet de Kiev entre nós, no Cine-Teatro de S. Pedro, numa noite memorável de bailado, e alguém perguntou: mas porque é que não se vê aqui (na assistência) nenhum ucraniano? Não se via nenhum. Talvez seja sintoma de que alguma coisa está a falhar, não?

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