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22 November 2005

 

Aulas de substituição - 3

Contudo, a reacção generalizada dos professores foi de rejeição. Por várias razões: porque têm que as dar (o que é um trabalho novo), porque não lhes vêem utilidade significativa e porque não sabem o que hão-de fazer com os alunos nessas aulas.
Um trabalho novo, que é mais um trabalho, que vem somar-se a uma penalização (mais horas na escola) dificilmente poderia ser bem aceite.
Há também argumentos contra as aulas de substituição: um deles é que "os feriados são do melhor que a escola tem" e, por isso, estas aulas foram mal recebidas pelos alunos, estes têm uma sobrecarga de tempos lectivos e muitos já não têm tempo para brincar, o brincar é também muito importante, etc.
É muito difícil ir ocupar uma "outra" turma, ainda por cima que tende a rejeitar essa ocupação. Além disso, ocupar, sem mais, é um trabalho que faz pouco sentido e ninguém gosta ou até suporta um trabalho que não faz sentido para si.
Finalmente, as escolas lançaram as aulas de substituição "em cumprimento de uma ordem", sem contexto, sem reflexão própria, sem sequer uma tomada de decisão, a não ser algo de periférico sobre a execução da ordem vinda de cima.

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