15 November 2005
Alguns professores
Já passaram pela minha escrita alguns dos meus professores.
Entre os "bons". O meu professor de Português do 3º ciclo (permitam-me esta linguagem), que me pôs a escrever para os jornais; o meu professor de Inglês, que um dia me ensinou de modo definitivo: homem culto é aquele que sabe quais são os problemas do seu tempo e conhece a solução para eles; o meu professor de História, que me ensinou a "ver" os factos em termos de antecedentes e consequentes, causas e consequências; o meu professor de Problemas do Mundo Contemporâneo (?), que mandou fazer um trabalho que me marcou definitivamente sobre Historicidade; o meu professor de Filosofia Contemporânea, que me manteve a prestar contas de um texto de Kant durante 18 horas (em aulas consecutivas); e alguns mais que agora não vêm ao caso.
Os "maus", que me escuso de referir, foram aqueles que me ensinaram como não se deve ser - homem e professor. Alguns destes também me marcaram definitivamente.
O que hoje sou é, em grande parte, resultado destes homens que me fizeram, que foram construindo as competências de que hoje posso fazer uso.
Como poderei, então, atribuir-me sem mais algum mérito que possa ter naquilo que faço?
Entre os "bons". O meu professor de Português do 3º ciclo (permitam-me esta linguagem), que me pôs a escrever para os jornais; o meu professor de Inglês, que um dia me ensinou de modo definitivo: homem culto é aquele que sabe quais são os problemas do seu tempo e conhece a solução para eles; o meu professor de História, que me ensinou a "ver" os factos em termos de antecedentes e consequentes, causas e consequências; o meu professor de Problemas do Mundo Contemporâneo (?), que mandou fazer um trabalho que me marcou definitivamente sobre Historicidade; o meu professor de Filosofia Contemporânea, que me manteve a prestar contas de um texto de Kant durante 18 horas (em aulas consecutivas); e alguns mais que agora não vêm ao caso.
Os "maus", que me escuso de referir, foram aqueles que me ensinaram como não se deve ser - homem e professor. Alguns destes também me marcaram definitivamente.
O que hoje sou é, em grande parte, resultado destes homens que me fizeram, que foram construindo as competências de que hoje posso fazer uso.
Como poderei, então, atribuir-me sem mais algum mérito que possa ter naquilo que faço?