27 May 2005
«Alma Grande»
Foi um momento único, e mágico, no cine-teatro de S. Pedro. Teatro, música, canto, dança, tradição popular, literatura, inovação estética, apuro formal, profundo lirismo... Quem perdeu não sabe o que perdeu.
«Alma grande» é um conto de Miguel Torga, que traz à superfície linhas profundas e misteriosas da vida popular. Mas é também o nome de um peça de teatro montada pel’ O Bando, numa encenação de João Brites. Uma obra prima, pode dizer-se.
Além do seu valor como objecto teatral de elevada qualidade formal, tem ainda a particularidade de ser uma profundíssima reflexão sobre os grandes mistérios da vida humana, e da nossa organização social. O desejo de viver e o medo da morte, o desejo de morrer em paz e o desejo de acabar com o sofrimento dos nossos, e também com o nosso próprio sofrimento, a vingança, a interrogação, a necessidade de compreender, e de agir, e a luta interior na acção que nos ultrapassa. E o problema sempre actual da eutanásia...
Foi a primeira apresentação do projecto Artemrede. Ficamos à espera de mais.
Entretanto, «é preciso avisar toda a gente» de que ou se apanha o comboio ou se fica no cais a dizer adeus àqueles que vão.
«Alma grande» é um conto de Miguel Torga, que traz à superfície linhas profundas e misteriosas da vida popular. Mas é também o nome de um peça de teatro montada pel’ O Bando, numa encenação de João Brites. Uma obra prima, pode dizer-se.
Além do seu valor como objecto teatral de elevada qualidade formal, tem ainda a particularidade de ser uma profundíssima reflexão sobre os grandes mistérios da vida humana, e da nossa organização social. O desejo de viver e o medo da morte, o desejo de morrer em paz e o desejo de acabar com o sofrimento dos nossos, e também com o nosso próprio sofrimento, a vingança, a interrogação, a necessidade de compreender, e de agir, e a luta interior na acção que nos ultrapassa. E o problema sempre actual da eutanásia...
Foi a primeira apresentação do projecto Artemrede. Ficamos à espera de mais.
Entretanto, «é preciso avisar toda a gente» de que ou se apanha o comboio ou se fica no cais a dizer adeus àqueles que vão.