25 April 2005
Vale das Mós: paradigmático
António Rodrigues, na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia, foi o "mestre de cerimónias" da festa que, em Vale das Mós, ontem, dia 24 de Abril, foi a inauguração de um lote de equipamentos sociais à volta do recinto das festas. A jornada foi uma homenagem ao homem que deu muito da sua vida à sua terra e que, por isso mesmo, reuniu à sua volta (quase) todo o seu povo. Mas foi também, podemos dizê-lo?, a afirmação de um fim-de-ciclo.
De certo modo, em Vale das Mós, está tudo feito. Tem electricidade, tem água, tem estardas em razoáveis condições, tem casa mortuária nova, tem sede da Junta e posto médico, tem escola, tem agora espaços sociais vários incluindo ginásio. Também tem serviços sociais básicos: jardim de infância, ATL, centro de dia. E até dispõe de piscina, um equipamento bem acima das expectativas comuns. Está tudo feito.
E, no entanto, vêm aí novas eleições, para mais 4 anos, e todo um futuro pela frente. Podemos, por isso, por dizer que está tudo feito, mas está tudo por fazer. Está tudo feito e mais que feito, do ciclo que agora termina; mas está quase tudo por fazer, do ciclo que agora se inicia.
E a pergunta sagrada, neste momento, é simples: de que consta, então, esse ciclo que agora se inicia? que coisas são essas que estão agora por fazer e que serão, no essencial, o programa para as próximas eleições?
Esta é a questão para cada uma das freguesias, e não apenas para Vale das Mós. Porque mesmo aquelas que ainda vão menos à frente no que respeita ao primeiro ciclo, têm de iniciar já o segundo ciclo, sob risco de perderem para sempre o barco que vai já de viagem.
De certo modo, em Vale das Mós, está tudo feito. Tem electricidade, tem água, tem estardas em razoáveis condições, tem casa mortuária nova, tem sede da Junta e posto médico, tem escola, tem agora espaços sociais vários incluindo ginásio. Também tem serviços sociais básicos: jardim de infância, ATL, centro de dia. E até dispõe de piscina, um equipamento bem acima das expectativas comuns. Está tudo feito.
E, no entanto, vêm aí novas eleições, para mais 4 anos, e todo um futuro pela frente. Podemos, por isso, por dizer que está tudo feito, mas está tudo por fazer. Está tudo feito e mais que feito, do ciclo que agora termina; mas está quase tudo por fazer, do ciclo que agora se inicia.
E a pergunta sagrada, neste momento, é simples: de que consta, então, esse ciclo que agora se inicia? que coisas são essas que estão agora por fazer e que serão, no essencial, o programa para as próximas eleições?
Esta é a questão para cada uma das freguesias, e não apenas para Vale das Mós. Porque mesmo aquelas que ainda vão menos à frente no que respeita ao primeiro ciclo, têm de iniciar já o segundo ciclo, sob risco de perderem para sempre o barco que vai já de viagem.