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08 April 2005

 

Má língua

Leio: «E já agora, ou seja, dentro do reino da pura má língua, vamos ter as coisas mais animadas em termos de concorrência? Teremos de ir aos oráculos, que certamente nos dirão que o tempo dos blogues vai ser muito mais efémero que o do papel impresso, com aquele suave cheiro a tinta...» in 100 Papas na Linha, Primeira Linha, 7 Abril. Isto depois de ali se ter escrito: «Um jornal abrantino foi comprado por três políticos rosas (...) para defender as posições da edilidade na próxima campanha. Que bom! Voltaremos aos anos 30 quando o Jornal de Abrantes e o Correio [de Abrantes] se vergastavam com regularidade semanal...»
Olhei à minha volta, espreitei para blogues e colunas de jornal e tive de concluir que aquilo também me dizia respeito.
Para que não haja dúvidas digo aqui a minha posição.Quando Fernando Marques me sondou para colaborar no PL, pôs em dúvida a minha aceitação, porque então eu escrevia no Nova Aliança. Disse-lhe que nunca ninguém me pagou pelas minhas colaborações nos jornais (coisa em que quase ninguém acredita) e que, por isso, eu não dava e ninguém tinha direito a um exclusivo meu. Eu escrevo para onde quero e onde me aceitem e sou eu que decido.
Hoje, a minha posição é a mesma de sempre.
Se o dito jornal vier a sair e quiser contar com a minha colaboração, isso depende do que for o projecto e o produto.
Se o projecto for aquele que a "má língua" esboçou, não poderá contar comigo.
Até ao momento, só tenho um compromisso, e é com o Primeira Linha, nos termos do que há dias aqui ficou dito e que me escuso de repetir.

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