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08 April 2005

 

As minhas crónicas

Mas é claro que tamém as minhas crónicas estão sujeitas a sofrerem desse "mal de vítor" já referido. Dito de outro modo: as minhas crónicas não têm o valor que eu julgo que têm, mas o valor que os outros, desde o cidadão anónimo até à voz autorizada, lhes reconhecem. (Apesar de eu ter alguma obrigação de ter um olhar qualificado.)
Devo no entanto dizer, a propósito, que penso que elas representam o mais importante ou o que de melhor eu tenho dado a esta terra. Porque elas são o produto de muitos anos de investigação; porque apresentam, de facto, soluções de fronteira para problemas que, fora delas, não é fácil encontrar solução; porque os factos e outras vozes autorizadas apontam no mesmo sentido; enfim, porque vozes autorizadas lhes dão um reconheciemnto explícito que eu não estava em condições de encontrar.Recordo, por exemplo, o eco que algumas das minhas crónicas no Nova Aliança e no Primeira Linha tiveram. Uma leitora disse-me, uma vez, que trazia uma crónica minha na mala, para poder lê-la em momentos difíceis. Outro leitor tinha uma crónica minha afixada no quarto para subir por dentro das horas difíceis. Uma das minhas crónicas no PL foi linha numa reunião da Vereação no Brasil, outra sobre Justiça levou o presidente de mais de uma centena de juízes num tribunal de São Paulo a perguntar-me se eu tinha mais alguma coisa naquele sentido porque ele também considerava que é por aí que é preciso ir, a série de crónicas que publiquei sobre sexualidade e que tanto barulho deram por cá foram usadas na pastoral familiar de uma diocese do Brasil...
Sinceramente, creio que foi nas crónicas que dei o melhor de mim mesmo.

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