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25 March 2005

 

Ódio

Quem leu o 100 papas na linha, no último Primeira Linha, pôde ver o que é um exemplo acabado de um certo tipo de escrita para jornal. Ali destila-se ódio e mais ódio, e impotência quase de certeza. O que ali se derrama é veneno e mais veneno, e o facto de ele ser ditigido contra o PS é secundário.
Não interessa que os factos sejam pseudo-factos, não interessa que as interpretações sejam construções sobre ficção, não interessa que as pequenas verdades ocultemas enormes omissões.
O que interessa é a destilaria. E os efeitos.
Quanto aos pressupostos a partir dos quais fala, eles são ocos, insustentáveis, falsos. Servem apenas para parecer. E fazer estragos.
Eu insisto: escrever num jornal é exercer um poder. E exercícios criminosos.
Este 100 papas na linha veio sobretudo mostrar a algun distraído aquilo que eu tinha aqui afirmado.
O pior é que este tipo de percurso não é só um suicídio, é também um homicídio: voluntário, premeditado. E cobarde, porque feito a coberto da noite do anonimato.

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