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30 October 2005

 

Um pouco mais de azul

Após ter efectuado o último post, fui actualizar os meus mails. Entre os que recebi, vinha, enviado pela minha amiga Cristina Castilho, este poema que agradeço e partilho. E que dedico em primeiro lugar aos meus críticos deste espaço cibernético.


Posso ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço
de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã, pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

 

PSD Abrantes, uma pergunta

Já agora, que os meus críticos tanto me pedem isenção, faço uma pergunta já velha.
Porque será que o PSD Abrantes sempre combateu a Palha de Abrantes?
A Palha foi uma associação que nasceu para responder aos problemas culturais de Abrantes. Teve (e tem) um papel cultural de relevo, que nem os cegos deixam de ver. Recebeu dois prémios nacionais e um regional. Teve para os seus projectos o apoio de importantes instituições, públicas e privadas. Revolucionou a vida cultural em Abrantes. Foi berço de importantes projectos e espaço de acção e revelação para muitas pessoas. Abriu e manteve importantes linhas de debate. Trouxe a Abrantes muito do que de bom há no país e pela Europa. Levou o nome de Abrantes a espaços que nem sabemos.
No entanto, ao longo de 10 anos – 10 anos é muito tempo – o PSD Abrantes sempre esteve contra a Palha de Abrantes. Porquê?
A única justificação que o PSD Abrantes deu e repetiu ao público abrantino foi de que a Palha era uma «associação socialista». Era uma afirmação que insultava as pessoas que não se reviam nessa categorização e trabalhavam na Palha de Abrantes. Sobretudo que pertenciam à Direcção, e houve-os do PS, sim, mas também do PSD, do PCP, do BE e que não pertenciam a nenhum partido.
Com essa oposição e essa (falsa) justificação, o PSD disse duas coisas:
- que classifica como do PS uma associação que colabora com uma autarquia do PS;- que não está disponível, isto é, não apoia (nem apoiará) uma associação que classifique como sendo do PS.
Como é que os meus críticos justificam a imparcialidade institucional do PSD?
NB: Eu nunca trouxe esta questão a público. Trago-a hoje como prenda aos meus críticos.

 

Releitura

Volto a ler os meus críticos neste blog.
1 – Dizem a sua indignação por eu ter criticado o PSD, mas enganam-se – o que eu critiquei foi uma certa prática do PSD Abrantes;
2 – Nada dizem sobre o que eu disse, ou seja, sobre aquilo que critiquei, pelo que isso que eu disse mantem-se de pé;
3 – Nada dizem do que eu disse, mas dizem de mim, chama-se a isso "se não podes abater os seus argumentos, abate-o a ele";
4 – Nada dizem, portanto, das razões por que não admitem as minhas críticas, pelo que a única razão é elas serem sobre o PSD e não sobre o PS, caso em que seriam admissíveis;
5 – Dizem que é uma "defesa cega" do partido da minha mulher e/ou dos meus amigos - não conseguem ler que é uma defesa de mim próprio enquanto cidadão e dos outros cidadãos que têm certos direitos, ou seja, é uma defesa das regras do jogo democrático que não é, excepto para alguns, um jogo em que vale tudo;
6 – Pedem para eu pedir desculpa – mas eu peço desculpa, sim, mas de não pedir desculpa, pois não tenho o hábito de desdizer aquilo em que acredito;
7 – Dão a entender que são, na maioria, vozes do PSD, mas por algumas das vozes que aqui falaram fazem um péssimo serviço ao PSD;
8 – Diz Paulo Martins que há questões que deviam ser debatidas, e diz muito bem, essas e muitas outras, porque a democracia é isso mesmo, as questões serem debatidas, e não as pessoas, e não o fuzilamento de pessoas;9 –Pergunta-me não sei quem "como posso criticar a Junta de S. Miguel?" e exige-me que "respeite as pessoas eleitas democraticamente", mas não diz se essa pergunta e essa exigência de dirige também ao PSD Abrantes por exemplo sobre a Câmara eleita e esquece que eu defendo o respeito pelos eleitos, mas não defendo o silêncio e a acefalia sobre o que eles fazem, e não diz que os eleitos só merecem respeito quando se fazem respeitar;
10 – Pergunta João Felipe se este blog se viraria contra o PSD em caso do PSD ganhar a Câmara, certamente esquecendo, ou não sabendo, que fui eu (não sozinho) que apoiei o PSD na Câmara de Abrantes enquanto o PSD Abrantes combatia a sua própria Câmara.
Há ainda uma coisa que os meus críticos me pedem, sem saberem. Era o que mereciam. Que eu assumisse, agora, por exemplo por três meses, a figura de cronista ao serviço do PS, que era para verem como seria. Mas não o faço. Sei que a uma nova direcção do PSD Abrantes está em gestação e, seja ela qual for, não merece que eu me encontre nesse lugar.
Há também um pedido: para eu visitar e comentar três blogues. Não pude ainda fazer a tal visita
Sobre casos como Felgueiras ou sei lá o quê?... a que propósito? Felgueiras é em Abrantes?...

 

"Desapareça"

Esta ordem, esta maldição de um dos meus comentadores que significado tem?
É, sem dúvida, expressão do seu julgamento sobre a minha acção. Mas também o desejo de ver-me calado, a recusa à minha voz do lugar comum a que numa democracia todos têm direito. Não será também a forma de querer deixar para si o espaço livre para uma acção sem estorvo? E que estorvo lhe faço eu? A qual acção?
No fundo, parece – não é? – um sopro: se um pudesse fazia-o desaparecer!

 

Declaração política

Não pertenço nem nunca pertenci a qualquer partido. Mas não faço disso gala, muito menos motivo de superioridade sobre os que pertencem. Pode acontecer o contrário, de que alguns me acusam: que a minha não pertença seja sobretudo incapacidade de assumir responsabilidades e de estar onde se faz a luta por uma sociedade melhor. Eu não subscrevo uma tal crítica, porque não reduzo a acção social nem sequer a política à política partidária.
Não há nenhum partido que me seja indiferente. Da acção de todos e cada um deles vem o bem e o mal da nossa sociedade. Nesse sentido, cada um deles é um "meu" partido.
Repito: o bem e o mal. Nenhum partido faz só bem e nenhum faz só mal. Nenhuma política é perfeita, portanto todas são criticáveis.
Também não me sinto nem penso equidistante de todos os partidos. A verdade e o bem nunca estão num único lugar, mas também nunca estão uniformemente distribuídos.
Também não mantenho a mesma distância relativamente a cada uma das áreas ou proposta de um qualquer partido. Em todos os partidos há aspectos que me são simpáticos e outros que me merecem condenação. Assim, cada partido é e não é um "meu" partido.
Cada partido tem uma cultura. E uma cultura, disse-o tantas vezes, é uma construção social para resolver problemas. A cultura de um partido tem de sujeitar-se a um duplo exame: sobre a sua capacidade para resolver os problemas do partido e sobre a sua capacidade para resolver os problemas da sociedade que deve servir. E neste segundo aspecto, não é apenas nem sobretudo ao partido que cabe esse exame e esse julgamento.

 

Credo

Nenhum partido é melhor que a democracia. Pelo contrário, é bom na medida em que serve a democracia, e portanto as pessoas que são a razão de ser da democracia. E também a democracia é boa na medida em que abre espaço aos vários partidos e serve as pessoas, todas.
Uma proposta ou uma afirmação não é verdadeira ou falsa, boa ou má, por ser feita por um partido ou por outro. Mas sim pela sua conformidade com os factos ou pelos seus efeitos.
Um partido não é em si mesmo bom ou mau, melhor ou pior, mas porque é boa ou má a política que ele defende e pratica.
A democracia não é apenas o espaço social onde tudo tem lugar. É também, ao contrário da ditadura, o lugar onde tudo se sujeita a discussão e a julgamento.
A democracia só o é autenticamente se houver essa discussão e esse julgamento. Sempre que estes faltam, a democracia empobrece, definha e caminha para a morte. Porque a democracia não é uma substância primeira, é uma forma de organização.
As pessoas, para mim, não têm cor. Mas as suas acções têm.
Distingo claramente entre a pessoa ser boa ou má e serem boas ou más as acções de uma pessoa. Sobre a pessoa, não sei e não devo pronunciar-me, apenas respeitá-la. Sobre as suas acções, tenho o dever de pronunciar-me e apoiá-las ou combatê-las – porque elas têm efeitos. Uma sociedade faz-se de acções e dos seus efeitos, não se faz de (boas ou más) intenções.

 

Títulos

Já me têm chamado muitas coisas, politicamente falando. Comunista, fascista... sobretudo socialista. João Pico veio obsequiar-me com um novo título: neonazi. Só posso agradecer, porque foi a confirmação da justeza da minha declaração que motivou aquele galhardete.

 

Político, eu?

Político, eu?
A resposta é sim. É claro que sim. Político, mas não partidário.
Há muitos anos, era Humberto Lopes Vereador da Cultura na Câmara de Abrantes, fazia eu parte de uma equipa que trabalhava para quase todas as Câmara do distrito. Recordo uma reunião em que um vereador, não sei já de que Câmara, disse algo como "Vocês não queiram fazer política." Ao que eu respondi: "Não, nós fazemos política, tal como cada um dos autarcas presentes. Só que não a fazemos num lugar da administração, nem no quadro de um partido. Mas nós como vós trabalhamos para que seja melhor a sociedade em que vivemos." E é justamente isso a política, o trabalho na e pela polis, ou seja, na e pela sociedade organizada.
Não há como sair daqui. Os meus textos são todos, por isso, de carácter político, são e querem ser contribuições para o espaço público desta nossa sociedade abrantina, são um esforço para que este espaço público seja mais informado, mais esclarecido, mais inteligente. E onde todos tenham lugar, se a ele tiverem direito: todas as pessoas, todas as organizações, todos os partidos. Mas isso não significa que todos tenham ou devam ter o mesmo lugar. E que as acções todas devam ser reconhecidas com o mesmo valor. Não. De modo nenhum. E eu procuro exactamente combater essa indistinção criminosa, logo em si mesma criminosa. Porque é ela que nos impede de distinguir... sim, o bem do mal, embora bem e mal não tenham uma definição unívoca e absoluta.
Pois, eu sabia que a minha entrada sobre as autárquicas não ia recolher unanimidade. Mas alguém podia pensar isso? Aliás, era exactamente para que não pudesse haver nem unanimidade nem silêncio sobre isso.

 

Para quem?

Para quem escrevo eu?
A primeira resposta é liminar. Para quem me ler. Mas não é a resposta inteira. Porque há ler e ler.
Escrevo sobretudo para quem é capaz de me ler. Assim, sem mais. Alguns leitores mais atentos percebem que eu nunca escrevo para aquele com quem parece que estou em polémica. Porquê? Porque não vale a pena. Ele, ou ela, não é capaz de me ler. Mesmo que me responda, nota-se que não me leu.
Escrevo para quem está à altura do que escrevo. Não é presunção, é assim mesmo. Nem elitismo, porque há muita gente simples que me pode ler e muitos "doutos" que são incapazes de ler o que escrevo. E isto não se explica.
Assim sendo, escrevo para quem é capaz de se deixar interpelar pelo que escrevo. Digo "deixar-se interpelar", não digo "estar de acordo". Eu não procuro que estejam de acordo comigo. Há muitos anos que digo qualquer coisa como: "quem está de acordo comigo dá-me poder; quem está em desacordo ensina-me, faz-me pensar. O meu projecto não é de poder, mas de aprender e ajudar a aprender." (Não digo "ensinar", digo "ajudar a aprender".) De facto, só me ensina alguma coisa quem não pensa como eu penso.
Aqueles comentários amargos, supostamente polémicos, supostamente denunciadores, revelam sobretudo que não foram capazes de me ler. Paciência. Pior para eles. E para nós, porque eles fazem-nos falta com mais inteligência das coisas.

 

O tempo

Alguém sabe o que é feito do meu tempo?
Cada um dos meus dias só tem 24 horas, como os de toda a gente. E não dá para tudo o que é preciso mais para o que desejável.
Por isso tenho-me mantido ausente deste blog. Porque ele não é para mim prioritário. Prioritárias são as aulas, porque é aí que está o meu compromisso profissional. E são-no também as obrigações familiares. Depois, há ainda áreas em que tenho compromissos que, embora em regime de voluntariado, envolvem terceiros. Não é o caso dos blogs. São, da minha parte, espaços em que eu dou algo de mim na medida das possibilidades.
Foi por isso que só agora, ao voltar cerca de um mês depois, pude encontrar-me com os comentários à minha última entrada. Peço desculpa da minha falta de atenção, mas não é por desprezo.
O número de comentários – 13 - surpreendeu-me, não a polémica. Afinal há mais leitores do que eu próprio pensava, embora eu não escreva pelo número de leitores. A polémica é natural, embora seja pena que alguns dos polemistas não sejam capazes de assinar. Não lhes chamo cobardes, vejo apenas que não são capazes de assinar. Vá-se lá saber porquê.

02 October 2005

 

Autárquicas 2005

As eleições em democracia supõem duas coisas: que não há uma verdade prévia ou exterior que permita julgar da valor de uma política havida ou a haver, e ainda que as regras de um jogo para decidir qual das propostas é preferida por uma maioria dos cidadãos. Ninguém, por isso, tem a verdade e ninguém tem o direito ao poder. A única fonte legítima do poder é o voto dos cidadãos.
Não há políticas perfeitas e todas elas são construções passíveis de críticas a partir de outro ponto de vista. Cada política é sempre uma em alternativa a outras políticas possíveis. A escolha de uma política é o objecto do jogo eleitoral em democracia.
Como em qualquer jogo, há regras e há jogadas. E as jogadas legítimas são as que respeitam as regras. As jogadas que não respeitam as regras e os benefícios assim obtidos são inaceitáveis e, por isso, devem ser penalizadas pelo árbitro.
Vêm estas reflexões a propósito de ontem ter passado pela praça Barão da Batalha e ter lido na sede de campanha do PSD qualquer coisa como "Basta de mentiras. É a hora de mudar." Fiquei indignado.
O PSD tem semeado a sua actuação de mentiras, procurando com elas obter efeitos junto do eleitorado que não consegue obter de outro modo. E vem agora chamar de mentirosos os outros?
Há tempos já, o PSD organizou uma jornada para assinalar as "oportunidades perdidas" pelo actual executivo camarário. Faz parte das suas obrigações de oposição. À porta da Biblioteca, Armando Fernandes sentenciou (digo-o de memória pelo que li nos jornais): o facto de ali ainda se fazer o empréstimo domiciliário à mão, sem recurso informático, é sinal da falência da política cultural da Câmara. Li e pensei: demagogia pura, porque nunca um facto desses pode ser critério absoluto de avaliação de toda uma política. Mas depressa soube que era mentira, que já então o empréstimo ao domicílio era feito por processos informáticos: o PSD jogou na nossa incapacidade de acesso à informação verdadeira para, assim, obter o resultado pretendido. Fez batota à custa da nossa ignorância. (Voltou a fazer o mesmo com a funcionária do posto de turismo, mas o espaço aqui é curto para dizê-lo.)
Há dias, no Pego, o candidato à Junta local, afirmou em público que a água no Pego tinha teor de alumínio muito para lá do permitido por lei. E, para ter mais efeito, lembrou as mortes em Évora por excesso de alumínio na água. Mas era mentira. Foi um acto de terrorismo político. Um acto tão criminoso como idiota, pois volta-se contra ele próprio: como pode seu candidato à Câmara, que é vereador e director do centro de saúde, ter silenciado uma coisa destas? e como pode ter ouvido uma coisa destas sem intervir? Basta de mentiras, diz o PSD no seu cartaz.
Há semanas, depois dos incêndios, o PSD Abrantes promoveu no Norte do concelho uma "convenção" sobre os fogos. Mas teve o cuidado quer de disfarçar quer de omitir o símbolo partidário. Quis fazer passar uma acto partidário, para o qual só convidou quem quis (e está nesse direito) por um acto de Estado. Mentiu às pessoas, levou-as enganadas. Basta de mentiras, diz o PSD no seu cartaz.
No Sábado dia 1, S. Miguel do Rio Torto viveu uma "festa convívio de inauguração da NOVA sede da Junta de Freguesia". No cartaz convite, a fotografia do actual Presidente da Junta e actual candidato ao mesmo lugar era a ilustração. É isto legítimo num tempo de campanha eleitoral? É normal e institucional fazer uma festa de inauguração e não convidar o Presidente da Câmara? Os termos usados davam a entender que a sede era apenas obra desta Junta, mas não é verdade. Foi uma inauguração da sede da Junta ou um acto de campanha do PSD disfarçado de inauguração? Foi mais uma mentira. Se fosse feito pelo PS, o PSD – e muito bem – iria denunciar o atentado à democracia. Em Alvega, a Banda queria inaugurar a sua nova sede a 1 ou 2 de Outubro, por ocasião do Dia Mundial da Música, mas a Câmara pediu para adiar para depois das eleições. O PSD, em S. Miguel, actua à melhor forma de Alberto João Jardim na Madeira. É isto que promete como forma de democracia em Abrantes?
Com estes actos, com actos desta natureza, o PSD não está a disputar eleições. Está a tentar roubar – aos eleitores – os lugares que quer ocupar. Que havemos de dizer? Basta de mentiras, como diz o PSD no seu cartaz.
Contudo, importa fazer uma correcção. Há, sem dúvida alguma, na candidatura do PSD Abrantes, pessoas sérias, que não se revêem nestas práticas, incapazes de assinar este tipo de casos, de que dei apenas alguns exemplos. Isso quer dizer que a candidatura do PSD Abrantes acaba por envolver, no mesmo saco de mentiras e jogadas baixas, pessoas honestas que estão ao seu lado por fidelidade a um ideal e ao partido em que se reconhecem. Não é um caminho com futuro.
Por tudo isto, eu não podia ficar calado. O silêncio é cumplicidade. Além do mais, não gosto que me queiram tomar por parvo.
Não basta querer que haja mudança. O PSD Abrantes terá que merecer a mudança.
E quem assim nos engana na oposição, quem assim abusa da nossa ignorância, que fará no poder? O PSD Abrantes poderá usar amanhã o poder de forma diferente do uso que hoje dá ao poder que hoje detém?

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